domingo, 27 de fevereiro de 2011

Curiosodades e uma receitinha de quebra Taki Gohan (Arroz com Ostras)

Há séculos, festivais e rituais celebram a importância do arroz, um alimento assocoado às deusas e a feminilidade. Em Em Bangladesh e na Tailândia, em vez de "como vai?" , é comum cumprimentar alguém perguntando " você comeu seu arroz hoje?". Na  China, no lugar de "Feliz Ano Novo", pode-se desejar "que seu arroz nunca queime".


Este é o  ideogram "Sonho"

Que tal uma deliciosa receita de Taki Gohan (Arroz com Ostras)



Em uma frigideira, ferva 3 colheres (sopa) de shoyu e uma  de sake. Adicione 2 copos de ostras (sem as conchas) e cozinhe por 1 minuto. Numa panela, cozinhe em fogo médio 2 copos  e 1/2 de arroz japonês com o caldo das ostras coado 3 de água. Inclua as ostras e deixe por 20 minutos em fogo brando. Desligue e deixe por 10 minutos. Misture e sirva com lascas de nori (alga marinha) e limão.

Rendimento:4 porções

É Bom Saber:









Nori (Porphyra tenera)
De folhas largas e finas, fica preta ou roxa-escura quando seca. É usada como guarnição, em sushi (enrolada em “croquetes de arroz acidulado”), ou cozinhada em água com tamari e usada como condimento. Neste último caso, basta passar uma folha várias vezes sobre uma chama, até atingir uma cor esverdeada, e triturá-la depois entre os dedos; em seguida, polvilham-se as sopas e os pratos. Possui, em particular, elevado teor em Vitamina B12 e Cobalto.
Na costa atlântica europeia recolhe-se uma espécie vizinha, a Porphyra umbilicalis. Ambas apresentam altos índices proteicos e vitaminas B1, B2, B12, A e C. São diuréticas (promovendo a eliminação de toxinas), estimulantes da digestão e activadoras da circulação sanguínea.
Dulse (Rhodymenia palmata, também chamada Palmaria palmata)
Apresenta um paladar delicado. É especialmente rica em vitaminas A, B12 e C, proteínas, sais minerais e numerosos oligoelementos raros. É uma alga macia, muito utilizada em sopas, como também em condimentos. 

As ostras, como todos os moluscos de água salgada, bivalves, constituem-se de duas conchas ou valvas que recobrem uma massa de vísceras circundada pelo manto, pele responsável pela secreção do material calcário formador da concha que a protege. Arraias e caranguejos estão entre seus principais predadores, pois conseguem triturar as conchas. Os chineses apreciam ostras há muito tempo, mas foram os romanos que difundiram seu consumo. Celtas, gregos e romanos, aliás, consumiam grande quantidade delas. Os primeiros a cultivá-las foram os gregos antigos. No século passado, na França, os bancos naturais de ostras começaram a ser substituídos pela criação intensiva e controlada. A prática difundiu-se e hoje Estados Unidos e Japão estão entre os maiores produtores. As ostras mais comuns no litoral brasileiro são a Ostrea arborea, a Crassostrea brasiliana e a Ostrea virginica. Em Cananeia, litoral de São Paulo, a ostreicultura explora em especial a Crassostrea brasiliana. Já em Santa Catarina são cultivadas as da espécie Crassostrea giga, também conhecidas como japonesas ou ostras do Oceano Pacífico. Atualmente, muitas vezes as ostras são consumidas cruas e vivas, temperadas apenas com suco de limão e acompanhadas por pão de centeio e manteiga fresca ou vinagrete preparada com cebola, ervas e pimentas. Mas elas podem ser cozidas e usadas tanto em pratos frios como quentes. Podem ainda ser apenas escaldadas e servidas frias com legumes, como corações de alcachofra, ou com vários tipos de molho. Podem também ser abertas, recheadas e douradas ao forno. Cozidas, finalmente, podem compor fritadas, croquetes e consomês ou guarnecer pratos feitos com peixes.

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