
Quando eu tinha 6 anos de idade, era muito frágil, sempre com
algum problema de saúde. Naquela época (1953) não era comum ser levada a
um pediatra. Dr. Pires até hoje lembro o seu nome e a
sua fisionomia simpática; devia ter uns 45 a 50 anos de idade. Fiquei
“apaixonada” pela sua imagem. Aos 7 anos comecei a divulgar “quando
crescer serei médica!”.
Tive muitas dificuldades de concentração, estudava muito e ia
mal nas provas. Na época nem se sonhava em falar na psicopedagogia ou
não se admitia pensar que uma criança pudesse estar apresentando um
problema de ordem emocional.
Sempre na ânsia de conhecer mais profundamente os meus
pacientes, tive a oportunidade de completar os meus conhecimentos
médicos com a Medicina Ortomolecular, Programação Neurolingüística
(PNL), Hipnose de Milton Erickson, etc.
Uma escolha difícil foi deixar de ter um filho(a). Eu não
admitia ser uma profissional incompleta ou ser uma meia-mãe. Foi
sofrido, mas, acabei optando por dedicar à profissão. Sempre eu tive um
grande apoio do meu marido em tudo.
Quando entendi a Arte Médica como uma missão espiritual,
passei a dedicar mais na prática da meditação transcendental, Tai Chi
Chuan e alguns asanas da Yoga. Assim, a intuição se fortalece e torna-se
mais aguçada na análise dos pacientes como um todo (paciente como
corpo/ mente/ emocional/ espiritual).
Apesar da perda recente do meu marido (no dia 04/10/2008), sinto-me fortalecida a continuar cumprindo a minha sagrada missão.
Que Deus abençoe todos os médicos e os pacientes, neste dia!!
Recebi por email
Fonte: Itaú.com.br-Saúde e Beleza
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