terça-feira, 20 de novembro de 2012

Sobá agrada do Campo Grande ao Japão

Foto da Revista Almanaque Brasil


 CURIOSIDADES:

Atenção: sobá não é igual a yakisoba. Ambos vêm da culinária japonesa, têm macarrão, legumes e carne, mas são bem diferentes. O sobá tem como base um macarrão feito artesanalmente e um caldo especial que obriga o indivíduo a comer em uma cumbuca. O prato ainda leva omelete cortado em tirinhas, um bocado de cebolinha e carne de porco bem frita. Joga-se shoyo a gosto ou pedacinhos de gengibre. A receita faz a cabeça dos campo-grandense há décadas e nos últimos anos virou uma verdadeira mania.


Do centro aos bairros mais populares, sempre há onde comer a iguaria. “O sobá é a maior contribuição da colônia japonesa para Campo Grande. Virou um símbolo cultural”, afirma Maristela Yule, diretora do documentário Arigatô, sobre a história da colônia japonesa no estado.


Em 1914, quando a estrada de ferro chegou a Campo Grande, muitos japoneses chegaram à região. “O sobá era a marmita deles. Todos iam comer em uma barraquinha, que tinha uma cortininha impedindo que os outros vissem dentro. Era comer escondido mesmo. Até que um brasileiro abriu a cortininha, viu o que eles estavam comendo, perguntou o que era, experimentou e gostou. Em pouco tempo, o sobá já estava conhecido em toda a cidade”, relata Yule.

Mais do que conhecido, o sobá é um verdadeiro astro da culinária local. E um prato extremamente saudável, como toda a culinária da província de Okinawa, no Japão – um dos motivos para o local abrigar a maior concentração de pessoas centenárias no planeta. A iguaria foi tombada como patrimônio cultural imaterial de Campo Grande em 2006.


SAIBA MAIS 
 
Confira outros textos e fotos sobre Campo Grande, culinária e imigração japonesa no site do Overmundo. 


聖誕快樂 !!!

 (Feliz Natal)
 

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