DISTINGA CLARAMENTE O YIN DO YANG

• Assim como no universo, toda manifestadão é uma interação entre yin e o yang, todos os movimentos do tai chi são constante interação entre o yin e o yang. Sem o yin e o yang , o ativo e o passivo, não existe movimento. 
• A pratica do tai chi recria o processo de expansão cósmica pela sequência de movimentos.
• O estado primordial de wu chi se expressa na primeira postura ereta de imobilidade concentrada e equilibrada - não manifestada. Quando as pernas se separam e a pessoa começa a andar, ativa-se o processo de yin e do yang. No  tai chi, o yin e yang são tidos primordialmente como substancial (yang) e o insubstancial (yin). É isso que gera o fluxo de energia.
• O substancial (yang) é um termo relativo no tai chi. Significa que esse é o elemento mas ativo no momento. Aplicado às pernas, pode significar que todo o peso, ou pelo menos a maior parte dele, pode significar que um dos braços está à frente descarregando energia por meio de um soco ou empurrão.
• O insubstancial (yin) aplica-se então ao outro braço ou a outra perna, que dependa no momento o papel de apoio estabilizador.
• Com respeito ao avanço e ao recuo, avançar é yang e recuar é yin. Com respeito à respiração, inalar é yin e exalar é yang. Erguer os braços é yang; abaixá-los é yin.
• O peso constantemente passa de uma perna para outra. Ao mesmo, uma das mãos e um dos braços são dominantes, enquanto a outa mão e o outro braço desempenham um papel de apoio. Assim como as pernas, o braço ativo  é ora o direito, ora o esquerdo.
• Essa consciência do substancial e do insubstancial tem propósito muito pratico fora das aplicações nas artes marciais. Se o corpo aprende a se mover constantemente passando do vazio ao cheio, do cheio ao vazio, é evidente que esses mesmos princípios podem ser aplicados às atividades sociais, aos relacionamentos pessoais, à carreira profissional e à política. A pessoa aprende a trabalhar eficazmente com o yin e o yang, sabendo assim quando ceder e quando avançar no dia-a-dia.

Fonte: Extraído das páginas 67 e 68 do livro  (A Estrutura Interior do Tai Chi

Mantak Chia e Juan Li

   Taichirajá